Trabalhando com SQL CLR – Resumo

Então pessoas, uma das features que mais gosto do SQL Server é o suporte a CLR, que permite muitas possibilidades na criação de Stored Procedures, Funções, Types e Triggers com as linguagens C# e Visual Basic, e outras linguagens .NET, como o Delphi e F#.

No blog, busquei explorar de forma introdutória como trabalhar com esta feature e uma visão geral de cada objeto que é possível desenvolver. Em paralelo também tratei algumas extensibilidades, como trabalhar como F#, Web Services, referenciar projetos de terceiros nos projetos CLR e novidades no lançamento do Visual Studio 2010.

Introdução:

Este é um passo-a-passo de como iniciar com SQL CLR, desde questões mais á nível de SQL Server, até questões á nível de desenvolvimento (debug e publicação).

Integração SQL CLR no SQL Server – Uma Visão Geral [NOVO]

https://sqlfromhell.wordpress.com/2012/04/20/integracao-sql-clr-no-sql-server-visao-geral/

Habilitando CLR no SQL Server:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/09/19/habilitando-clr

Criando funções CLR para o SQL Server:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/09/26/funcoes-clr

Debug de funções CLR no SQL Server:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/10/03/debug-clr

Publicando Assemblies e Funções CLR no SQL Server:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/10/10/publicando-clr

Publicando Assemblies no SQL Server pelo Visual Studio:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/05/15/publicando-assemblies-clr-no-sql-server-pelo-visual-studio

Visão Geral:

Para quem quer conhecer cada um dos objetos que permitem desenvolvimento na integração SQL CLR, elaborei uma visão geral orientada á muitos exemplos de cada um.

Stored Procedure:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/07/03/clr-stored-procedure

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/07/13/clr-stored-procedure-2

User Defined Function Scalar:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/07/25/trabalhando-com-clr-user-defined-function-scalar

Table-value User Defined Functions:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/12/02/sql-clr-table-value-user-defined-functions

User Defined Aggregate Functions:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/12/14/user-defined-aggregate-functions

User Defined Type:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/12/22/sql-clr-user-defined-type

Triggers:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/12/31/sql-clr-trigger

Estendendo:

Atendendo alguns pedidos e uma “aventura” pessoal (F#).

Web Services:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/03/07/webservice-e-funes-clr-no-sql-server

F# no SQL Server:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/10/17/fsharp

Referenciando uma Class Library em Projetos SQL-CLR (Draft):

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/09/30/crl-classlibrary

Trabalhando com SQL CLR e Spatial Data [NOVO]

https://sqlfromhell.wordpress.com/2011/07/27/trabalhando-com-sql-clr-e-spatial-data/

Novidades:

Como com cada lançamento do Visual Studio temos o suporte SQL CLR permitindo a utilização das novas .NET Framework, mostrei que no caso do Visual Studio 2010 tivemos até algumas novidades mais interessantes.

Novidades do Visual Studio 2010:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/05/16/o-que-mudou-nos-projetos-sql-clr-do-visual-studio-2010

Integração SQL CLR no SQL Server – Uma Visão Geral

De que se trata o artigo:

Este artigo permite o entendimento do potencial da integração da CLR com o SQL Server. Considerando o entendimento de como o SQL Server trabalha com a CLR para execução de rotinas desenvolvidas em C# e VB.NET, quando é recomendável e como utilizar desta integração para desenvolver rotinas, e por fim, como administrar o que foi desenvolvido.

Para que serve:

A integração CLR do SQL Server permite basicamente desenvolver funções, stored procedures, tipos e triggers com C# ou VB.NET. Sendo uma alternativa mais prática e ágil do que a linguagem T-SQL pode oferecer para o desenvolvimento. Além de contar com uma diversidade de recursos e possibilidades de novas soluções.

Em que situação o tema útil:

No momento em que as limitações da linguagem T-SQL se tornam um problema para o desenvolvimento de rotinas complexas, o .NET Framework vem permitir possibilidades, além uma diversidade de recursos que ampliam a capacidade de oferecer soluções.

Introdução:

Desde o lançamento do SQL Server 2005, se tornou possível utilizar C# ou VB.NET para criar stored procedures, functions, types e triggers. Esta possibilidade é denominada integração CLR, que consiste basicamente em utilizar bibliotecas desenvolvidas em C# ou VB.NET, para criar objetos em nível de banco de dados. Estas bibliotecas, conhecidas como assemblies, estão presentes no computador como arquivos na extensão DLL e são traduzidas em rotinas para o sistema operacional pela CLR (Common Language Runtime), um componente do .NET Framework.

Pelo fato de que estes assemblies são traduzidos, ou melhor, executados pela CLR, eles tambamém contam com todo o potencial da .NET Framework neste processo.

A .NET Framework é a principal plataforma de desenvolvimento da Microsoft, utilizada para criar aplicações em nível de sistema operacional, aplicações para internet, equipamentos móveis e outras soluções. O que faz do desenvolvimento de assemblies para o SQL Server somente uma das suas possibilidades desta plataforma.

No desenvolvimento com a .NET Framework, é possível contar com bibliotecas que permitem criar soluções que manipulam em nível de sistema operacional (manipulação de registros do sistema, diretivas de segurança, sistema de arquivos), manipular de dados em diversos formatos, trabalhar com vetores, fluxos de memória e realizar cálculos complexos, além de facilitar a interação com WebServices e protocolos em nível de rede.

Também é comum no desenvolvimento com a .NET Framework, a utilização de interfaces de desenvolvimento, como o Visual Studio, que facilita e agiliza todo o processo de desenvolvimento.

Em resumo, trabalhar com assemblies no SQL Sever não é somente de desenvolver objetos em nível de banco de dados com C# ou VB.NET ao invés de T-SQL, mas ter todo o potencial da .NET Framework para criar soluções.

Para permitir um bom entendimento do potencial desta feature, este artigo abordará como funciona a CLR e sua integração com o SQL Server, quando é recomendável utilizá-la, como desenvolver assemblies para o SQL Server e por último como administrar o que foi desenvolvido.

Como funciona a integração CLR?

No desenvolvimento de soluções com a .NET Framework, independentemente do tipo de solução, como aplicações Windows e Web, o compilador transforma o código de acordo com a linguagem utilizada (VB.NET, C#) em um assembly. Este assembly pode ser uma biblioteca (arquivo de extensão DLL) ou um arquivo executável (extensão EXE).

Conforme a Figura 1, o assembly é composto por duas estruturas básicas, sendo a primeira constituída de meta-dados (Metadata), que funcionam como um breve descritivo do código (namespaces, classes, métodos, propriedades, atributos e referências á outros assemblies), e a segunda camada, uma linguagem de alto-nível, denominada linguagem intermediária (IL ou MSIL), que é o código preparado para ser executado pela CLR.

Figura 1. Estruturas básicas que compõem um assembly.

Quando um assembly é adicionado a um banco de dados, assunto abordado nos tópicos seguintes, o SQL Server utilizará a camada de meta-dados para entender como este assembly é constituído. Neste processo de entender como o assembly é constituído, o SQL Server verificará se este assembly possui todas as dependências necessárias no banco de dados (como referências a outros assemblies) e se obedece a determinados critérios de segurança para ser executado.

Após o assembly ser adicionado ao banco de dados, será possível criar procedures, funções, triggers ou tipos a partir de referências a determinados métodos ou estruturas do assembly que possuam assinaturas compatíveis com o SQL Server. Estas assinaturas são definidas por atributos durante a fase de desenvolvimento (assunto a ser tratado nos próximos tópicos) e permitem definir quais os tipos de objetos que podem ser criados por meio destes métodos e estruturas.

Como relacionado pela Figura 2, as estruturas (structs) desenvolvidas em C# e VB.NET poderão receber assinaturas/atributos para a criação de tipos e funções de agregação, e os métodos, assinaturas/atributos para stored procedures, funções escalares ou tabulares e triggers.

Figura 2. Relação entre assinaturas/atributos do Assembly com objetos do banco de dados.

A execução de assemblies pela CLR é gerenciada pela .NET Framework em aspectos de segurança, memória, processamento e erros de execução.

Nos aspectos de segurança, um assembly poderá ser configurado como código seguro (SAFE), seguro com acesso a recursos externos (EXTERNAL_ACCESS) ou um código inseguro (UNSAFE). E a integração CLR interpretará esta configuração da seguinte forma:

SAFE: Rotinas que possuem restrição de acesso a recursos externos ao SQL Server e não referenciam assemblies com configuração de segurança diferente;

EXTERNAL_ACCESS: Rotinas que possuem restrição a códigos não-gerenciados, como objetos COM+ e assemblies UNSAFE, mas com a possibilidade de acessar recursos externos ao SQL Server, como arquivos, Web Services e serviços de e-mail SMTP;

UNSAFE: Rotinas que podem utilizar todo o potencial do .NET Framework, sem restrições de manipular até mesmo recursos e configurações do próprio sistema operacional, como registros, processamento, memória, drivers e objetos COM+.

Em relação à memória, o CLR possui uma ferramenta chamada Garbage Collector, que libera da memória as variáveis e objetos não utilizados durante a execução. Esta ação de liberar estas variáveis da memória permite que as rotinas utilizem somente a quantidade de memória necessária para serem executadas. Em contrapartida, esta ação pode exigir um pouco mais de processamento.

Diferente dos assemblies de aplicações tradicionais, os assemblies da integração CLR no SQL Server são gerenciadas pelo próprio SQL Server. Desta forma, cabe ao SQL Server controlar a demanda por recursos para execução dos assemblies para não comprometer a estabilidade do serviço de banco de dados.

Visto que se recursos utilizados por aplicações tradicionais são gerenciados pelo próprio sistema operacional, se da mesma maneira fosse com a integração CLR, a execução dos assemblies poderia concorrer por memória ou processamento com o próprio SQL Server, criando algum gargalo de desempenho e prejudicando o serviço de banco de dados.

Em relação aos erros de execução, como rotinas com laços de repetição infinitos (loops infinitos) e variáveis que recebem valores maiores que os suportados (overflow), a CLR possui total controle sobre estes erros, garantindo que, caso ocorram, seja possível identifica-los e trata-los programaticamente.

Quando é recomendável utilizar CLR ao invés de T-SQL?

Na época do SQL Server 2000, era comum usar objetos COM+ no SQL Server para acessar recursos externos, como Web Services, arquivos e pastas locais ou de rede, serviços de e-mail e informações internas do sistema operacional.

Também nesta época haviam muitas rotinas, denominadas Extended Stored Procedures, que faziam uso de código não-gerenciado (código sem a supervisão de um componente como a CLR, para ser executado). Visto que o uso de código não-gerenciado pode interferir tanto na estabilidade quanto na segurança do servidor, o surgimento do .NET Framework permitiu solucionar este problema.

Com o lançamento do .NET Framework 2.0 e a integração CLR do SQL Server 2005, muitas das Extended Stored Procedures nativas do SQL Server foram migradas para CLR, e foi recomendado que o que era desenvolvido anteriormente em código não-gerenciado fosse migrado para CLR.

Esta recomendação de utilizar CLR não foi somente válida para rotinas que fazem uso de COM+ e Extended Stored Procedures, mas também para rotinas T-SQL que possuem um alto grau de complexidade, como regras de negócio e cálculos matemáticos. Também considerando que rotinas complexas podem ser mais performáticas e manuteníveis com a utilização da CLR e linguagens já comuns ao ambiente de desenvolvimento, como VB.NET e C#.

No que se refere às regras de negócio e aos procedimentos que podem ser executados em nível de aplicação, recomenda-se que estes sejam executados em nível de aplicação. Pois mesmo que seja possível utilizar todo o potencial do .NET Framework dentro do SQL Server, não pode ser deixado de lado o papel do SQL Server como sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) para torná-lo um hospedeiro para as aplicações. Considerando também que para manter a integridade e desempenho do acesso e manipulação de dados, os recursos do SQL Server serão concorridos para permitir a execução da CLR. Além do fato da CLR ser mais bem gerenciada pelo sistema operacional e por serviços dedicados para aplicação (como o IIS no caso das aplicações Web).

Quando for necessária a utilização de códigos não seguros no SQL Server, é recomendável avaliar se não é possível isolar este código em outro ambiente.

A Figura 3 demonstra um ambiente onde a utilização de códigos não seguros pode comprometer a segurança do banco de dados, dado o fato que eles exigem a criação de um assembly não seguro. Também considerando que o SQL Server pode ter sua estabilidade comprometida pelo fato de executar rotinas não seguras não gerenciadas pela CLR.

Figura 3. Exemplo de um ambiente que pode comprometer a segurança do SQL Server

Uma forma simples de isolar a execução de códigos não seguros é a utilização de Web Service, e códigos seguros com acesso a este Web Services.

A Figura 4 apresenta uma rotina que utiliza objetos COM+ intermediado por um Web Service, exigindo da integração CLR somente fazer a ponte entre o Web Service e o SQL Server.

Figura 4. Exemplo de um ambiente onde a execução de rotinas não seguras é isolada.

Também é interessante ressaltar que os Web Services não precisam ser desenvolvidos em VB.NET ou C# para ser compatíveis com a CLR, graças à diversidade de bibliotecas e recursos da .NET Framework para se comunicar com ambientes externos por meio de padrões universais, como XML, SOAP e RSS, ou padrões específicos, como ODBC, JSON e SMTP/POP3.

Na escolha entre T-SQL e CLR no desenvolvimento de novas rotinas, conforme ilustrado pela Figura 5, as abordagens com T-SQL permitem maior eficiência no acesso e manipulação de dados e recursos do próprio SQL Server. Por outro lado, a CLR permite maior eficiência no desenvolvimento de rotinas complexas ou que exijam acesso a recursos externos ao SQL Server.

Figura 5. Quando escolher uma abordagem T-SQL ou CLR.

Outro o fato a ser considerado na utilização da CLR, é que a utilização de assemblies pode ser limitada ou não permitida por alguns serviços de hospedagem de sites/banco de dados, serviços de virtualização, cloud computing e soluções de alta disponibilidade.

Como utilizar a integração CLR?

Compreendido como funciona e quando utilizar a integração CLR, o primeiro passo antes do desenvolvimento das rotinas com esta integração é verificar se algumas configurações em nível de SQL Server precisam ser realizadas.

A primeira configuração esta relacionada à integração CLR está habilitada. Para verificar se a integração CLR está habilitada por meio da stored procedure sp_configure.

A partir da execução da stored procedure sp_configure será possível obter as seguintes informações de uma determinada configuração:

name: o nome da configuração propriamente dita;

minimum e maximum: os valores mínimo e máximo possíveis desta configuração. No caso da integração CLR, o valor “0” significa que ela está desabilitada e “1” que ela está habilitada;

config_value: o valor da configuração antes de ser aplicado;

run_value: valor atual da configuração.

De acordo com os valores obtidos pela sp_configure, a Figura 6 demonstra uma situação onde da integração CLR está desabilitada.

Figura 6. Integração CLR desabilitada.

Um fato interessante é que mesmo com a integração CLR desabilitada, os tipos CLR nativos do SQL Server, como os tipos hierárquicos e espaciais (hierarchyid, geometry e geongraphy), funcionam sem problemas.

A Figura 7 demonstra como habilitar a integração CLR, primeiramente utilizando a função sp_configure seguida do nome da configuração e o valor desejado, alterando o valor config_value. Em um segundo passo, o comando RECONFIGURE é executado, aplicando o valor config_value sobre o run_value da configuração. Por fim, o comando sp_configure é executado novamente para verificar o valor atual da configuração – no caso, se a integração CLR foi habilitada com sucesso.

Figura 7. Habilitando a integração CLR.

Ao se pensar em códigos seguros com acesso externo ou códigos não seguros, a propriedade Trustworthy (is_trustworthy_on) do banco de dados determinará se estes códigos podem ser utilizados. A Figura 8 demonstra uma situação onde o banco de dados não permite estes tipos de código.

Figura 8. A propriedade Trustworthy desabilitada em um determinado banco de dados.

Além de utilizar códigos seguros com acesso externo ou códigos não seguros em um determinado banco de dados, a propriedade Trustworthy permitirá outras questões de segurança que não se limitam à integração CLR.

Para entender melhor os impactos de habilitar esta propriedade, e se ela está adequada ao seu ambiente, consulte o link: http://msdn.microsoft.com/en-us/library/ms187861.aspx .

A Figura 9 demonstra como habilitar a propriedade Trustworthy de um determinado banco de dados.

Figura 9. Habilitando a propriedade Trustworthy.

Terminadas as configurações no nível de banco de dados, será possível utilizar o Visual Studio como ferramenta para desenvolver, com C# ou VB.NET, assemblies para o SQL Server.

O primeiro passo para desenvolver assemblies para o SQL Server com o Visual Studio é criar um projeto a partir do template Visual C# SQL CLR Database Project, como apresenta a Figura 10.

Figura 10. Criando um projeto SQL CLR no Visual Studio 2010.

Depois de criado o projeto, aparecerá uma tela para referenciar o banco de dados onde os códigos serão instalados e executados (veja a Figura 11). Assim, adicione uma nova referência ou utilize uma já existente.

Figura 11. Adicionando uma referencia a um determinado banco de dados ao projeto.

Ao referenciar o banco de dados ao projeto, evite trabalhar diretamente com ambientes de produção, para não causar problemas de desempenho quando forem executados os testes dos códigos em desenvolvimento.

Após referenciado o banco de dados, outra tela que aparecerá, conforme a Figura 12, possibilitando habilitar a depuração do código em tempo de execução (Debug). O Debug nada mais é que permitir, durante a execução do projeto no Visual Studio, acompanhar a execução no SQL Server.

Figura 12. Habilitando o Debug no projeto.

Também não será possível utilizar o Debug se o login utilizado para referenciar o banco de dados não possuir as permissões necessários, no caso logins com permissão de “sysadmin”.

Terminadas as configurações do projeto, na janela Solution Explorer será possível ver a estrutura do projeto SQL CLR (Figura 13).

Os projetos SQL CLR possuem inicialmente scripts de PreDeploy e PostDeploy (executados antes e depois da publicação do projeto) e um script de Test, que poderá ser utilizado durante o Debug. No script de Test é possível informar alguns procedimentos para testar se as funcionalidades do assembly durante o Debug.

Figura 13. Estrutura inicial do projeto SQL CLR.

Clicando com o botão direito sobre o projeto é possível adicionar um novo item, como pode ser visto na Figura 14. Este novo item nada mais é do que um arquivo contendo alguma espécie de código, normalmente em C#, VB.NET ou T-SQL.

Figura 14. Adicionando um novo item ao projeto

Este código poderá ser criado a partir de templates, evitando a necessidade de iniciar o código de um arquivo vazio, facilitando assim o desenvolvimento. Conforme a Figura 15, os templates disponíveis para criação deste código.

Para um primeiro exemplo, será utilizado o template User-Defined Function (ou função escalar) para desenvolver uma função de pouca complexidade, no caso o cálculo de fatoriais.

Figura 15. Templates disponíveis para ao projeto SQL CLR

using System;
using System.Data;
using System.Data.SqlClient;
using System.Data.SqlTypes;
using Microsoft.SqlServer.Server;

public partial class UserDefinedFunctions
{
    [Microsoft.SqlServer.Server.SqlFunction]
    public static SqlString GetFatorialCLR()
    {
        // Put your code here
        return new SqlString("Hello");
    }
};

Listagem 1. Template de uma função escalar.

A Listagem 1 traz o template inicial de uma função escalar em C#. Esta função é basicamente um método que retorna ao SQL Server o texto “Hello”. O SQL Server entenderá que este método se trata de uma função escalar por causa do atributo/assinatura Microsoft.SqlServer.Server.SqlFunction e adotará o nome da função como GetFatorialCLR() por ser este nome do método.

Para entender o funcionamento desta função, clique com o botão direito sobre o projeto, e conforme a Figura 16, utilize a opção Deploy para instalar este assembly no banco de dados referenciado na criação do projeto.

Figura 16. Executando o Deploy de um projeto SQL CLR

Se a instalação do assembly for realizada com sucesso, será possível obter mensagens de sucesso na janela Output do Visual Studio, conforme a Figura 17.

Figura 17. Mensagens sucesso de uma instalação bem sucedida.

Após a instalação do assembly, abra o SQL Server Management Studio e se conecte ao banco de dados onde este assembly foi instalado. Por fim, execute a função GetFatorialCLR(), como demonstrado na Figura 18.

Figura 18. Resultado da execução da função GetFatorialCLR.

Visto que a publicação ocorreu com sucesso e a função está funcionando, será possível customizar a função ao ponto de ser possível obter o resultado desejado, no caso, o cálculo da fatorial, conforme a Listagem 2.

using System;
using System.Data.SqlTypes;
using System.Linq;
using Microsoft.SqlServer.Server;

public partial class UserDefinedFunctions
{
    [SqlFunction(Name = "GetFatorialCLR")]
    public static SqlDouble GetFatorialCLR(SqlInt32 Value)
    {
        if (Value.IsNull || Value <= 1) return 1;

        var fatorial = Enumerable.Range(1, Value.Value)
            .Select(i => (double)i)
            .Aggregate((i, j) => i * j);

        return double.IsInfinity(fatorial) ? SqlDouble.Null : fatorial;
    }
};

Listagem 2. Código da função GetFatorialGLR() ajustado para recuperar o fatorial.

Após instalar o assembly novamente pelo Visual Studio, será possível obter como resultado da função GetFatorialCLR(), o valor de um determinado fatorial.

Figura 19. Resultado da execução da função GetFatorialCLR após os ajustes.

Como com o CLR existe maior controle sobre valores numéricos que o T-SQL, é possível tratar valores decimais que sofreram alguma forma de overflow (quando uma variável recebe um valor que ela não pode suportar).

Como exemplo de overflow, o fatorial do número 171 resulta em um valor que ultrapassa o suportado pelo tipo float do SQL Server, e por meio da CLR será possível tratar este valor antes de ser submetido ao SQL Server e gere alguma forma de erro. Conforme a Listagem 2, foi utilizado o método IsInfinity() do tipo double da CLR para verificar se houve ou não overflow, e retornar um valor fixo (como NULL), resultado demonstrado pela Figura 20.

Figura 20. Resultado da execução da função GetFatorialCLR() em uma situação de overflow

Graças às diversidades das bibliotecas do .NET Framework, principalmente às nativas da plataforma, será possível criar funcionalidades mais complexas do que as permitidas com o simples T-SQL, como criar uma função que utiliza expressões regulares (Regex).

A Listagem 3 demonstra um código que utiliza Regex para remover determinados elementos de um texto, conforme o resultado da Figura 21.

using System;
using System.Data.SqlTypes;
using System.Linq;
using System.Text.RegularExpressions;
using Microsoft.SqlServer.Server;

public partial class UserDefinedFunctions
{
    [SqlFunction(Name = "RegexReplaceCLR")]
    [return: SqlFacet(MaxSize = -1)]
    public static SqlString RegexReplaceCLR(
        [SqlFacet(MaxSize = -1)]SqlString Input,
        [SqlFacet(MaxSize = 50)]SqlString Pattern,
        [SqlFacet(MaxSize = 50)]SqlString Replacement)
    {
        if (Input.IsNull || Pattern.IsNull || Replacement.IsNull) return null;

        var regEx = new Regex(Pattern.Value);
        return regEx.Replace(Input.Value, Replacement.Value);
    }
};

Listagem 3. Código de uma função para substituir caracteres por meio de uma expressão regular.

Figura 21. Resultado da execução da função para substituir caracteres por meio de uma expressão regular.

Verifique que na Listagem 3 foi utilizado o atributo SqlFacet, que possui basicamente a função de definir como a integração CLR interpretará os valores recebidos e retornados do SQL Server. Sendo uma utilização comum deste atributo definir o tamanho das variáveis. Já que por padrão as variáveis do tipo SqlString resultam em um varchar(8000), com a configuração do atributo SqlFacet, estas variáveis poderão variar de um tamanho fixo á varchar(max), no caso “MaxSize=-1”.

Outra possibilidade interessante da CLR é criar funções tabulares para obter sequência de valores sem a necessidade de utilizar muitas linhas de código ou lógicas complexas com tabelas temporárias ou CTE.

O principal diferencial das funções tabulares (que retornam resultado em formato de “tabela”) e as funções escalares (que retornam um único valor), é o uso de um método auxiliar para formatação dos valores, referenciado pela propriedade FillRowMethodName (exemplo, Int32Fill) e a definição da estrutura do resultado por meio da propriedade TableDefinition.

As Listagem 4 e Figura 22, demonstram o código e a execução de uma função tabular.

using System;
using System.Collections;
using System.Data.SqlTypes;
using System.Linq;
using Microsoft.SqlServer.Server;

public partial class UserDefinedFunctions
{
    [SqlFunction(Name = "RangeCLR"
        , FillRowMethodName = "Int32Fill"
        , TableDefinition = "Value INT")]
    public static IEnumerable RangeCLR(SqlInt32 Value)
    {
        return Value.IsNull || Value < 1
            ? null
            : Enumerable.Range(1, Value.Value);
    }

    public static void Int32Fill(object obj, out SqlInt32 value)
    {
        value = (int)obj;
    }
};

Listagem 4. Exemplo de função tabular que retorna uma sequencia de valores iniciando de 1 até um valor informado.

Figura 22. Resultado da função tabular que retorna uma sequencia de valores iniciando de 1 até um valor informado.

Também é possível desenvolver funcionalidades que podem ser desenvolvidas de maneiras mais simples com CLR, como funções de validação de CPF e CNPJ.

Outra funcionalidade que pode justificar a utilização de CLR é a possibilidade de criar funções de agregação, como recuperar o primeiro ou último registro de uma agregação ou concatenar textos.

Na Figura 23 e Listagem 5, uma função de agregação desenvolvida em CLR, que possui resultado semelhante à função COUNT nativa do SQL Server, permitindo customizações para o desenvolvimento de soluções mais específicas.

using System;
using System.Data.SqlTypes;
using Microsoft.SqlServer.Server;

[Serializable]
[SqlUserDefinedAggregate(Format.Native)]
public struct CountCLR
{
    public SqlInt32 Ticks { get; set; }

    public void Init() { Ticks = 0; }

    public void Accumulate(SqlInt32 Value) { Ticks += 1; }

    public void Merge(CountCLR Group) { if (!Group.Ticks.IsNull) Ticks += Group.Ticks; }

    public SqlInt32 Terminate() { return Ticks; }
}

Listagem 5. Exemplo de função de agregação semelhante à função COUNT.

Figura 23. Execução da função COUNT e da função de agregação desenvolvida em CLR.

Tanto as funções de agregação, quanto os tipos CLR são desenvolvidos por meio de uma struct serializável. Isso quer dizer que os valores durante são armazenados em memória, e no caso dos tipos CLR, também em disco, no formado binário. Este formato binário e até mesmo a forma de serialização podem ser customizadas, ou para armazenar até o limite de um tipo varbinary(max) a partir do SQL Server 2008 (ou varbinary(8000) no SQL Server 2005) ou até mesmo, se realmente for necessário, expandir este armazenamento de forma distribuída (Web Services, objetos COM ou arquivos).

Ao término do processo de desenvolvimento de sua solução CLR, passando para a instalação do assembly em um servidor de produção, serão necessários alguns ajustes das configurações no projeto.

Então, clique com o botão direito sobre o projeto e abra as propriedades do projeto.

Conforme a Figura 24, altere a referência do banco de dados para o banco de dados de produção na aba Database, propriedade Connection String, botão Browse….

Figura 24. Propriedades de um projeto SQL CLR, aba Database.

Nesta aba, também será possível ajustar os aspectos de segurança do Assembly (SAFE, EXTERNAL e UNSAFE) e o dono (owner) deste Assembly.

Ajustadas as referências ao banco de dados de produção, altere o modo de compilação do Visual Studio para Release, conforme a Figura 25. Por fim, execute o Deploy do projeto, de acordo com a Figura 26.

Figura 25. Ajustando o modelo de compilação do Visual Studio.

Figura 26. Executando o Deploy do projeto após as configurações para o ambiente de produção

A Figura 27 demonstra que é possível encontrar no banco de dados o assembly após a instalação, assim como as stored procedures, funções, tipos e triggers desenvolvidas por meio deste.

Figura 27. Assembly e objetos CLR publicados no SQL Server.

A partir de algumas catalog views, será possível obter informações dos assemblies no SQL Server, conforme relacionadas na Tabela 1.

Catalog View Descrição
sys.assemblies Informações   básicas sobre os assemblies existentes no banco de dados.
sys.assembly_files Informações sobre assemblies formados   por um ou mais arquivos.
sys.assembly_references Informações   sobre assemblies que possuem alguma forma de referência a outros assemblies.
sys.assembly_modules Informações de objetos desenvolvidos a   partir de assemblies. Passível de obter maiores informações em conjunto com   outras views do sistemas, como sys.objects.
sys.assembly_types

sys.type_assembly_usages

Informações   sobre os tipos CLR e seus respectivos assemblies.
sys.dm_os_workers

sys.dm_clr_tasks

sys.dm_clr_appdomains

Úteis para obter informações sobre a   execução de assemblies no SQL Server.

Tabela 1. Relação de catalog views que possuem informações sobre assemblies no SQL Server.

A Figura 28 segue com uma demonstração de como acompanhar a execução de seus assemblies.

Figura 28. Modelo de código para acompanhar a execução de assemblies de um determinado banco de dados.

Conclusão

Este artigo permitiu uma visão geral do desenvolvimento com a integração CLR. Considerando o entendimento de como o SQL Server trabalha com a CLR para execução de rotinas desenvolvidas em C# e VB.NET, quando é recomendável e como utilizar desta integração para desenvolver rotinas, e por fim, como administrar o que foi desenvolvido.

Mesmo entendendo como a integração CLR funciona e conhecendo seu potencial, é importante estar ciente de quando desenvolver funcionalidades. Mas não deixando de lado, a necessidade de realizar testes unitários e de stress para evitar problemas em ambientes de produção e conhecer os limites da utilização do que foi desenvolvido.

Por se tratar de uma funcionalidade que combina várias tecnologias em evolução, a cada versão do SQL Server, do Visual Studio e do .NET Framework, mais recursos são disponibilizados. Recursos estes, que facilitam o desenvolvimento e ampliam o leque de possibilidades para novas soluções. Sendo uma das melhorias esperadas para o SQL Server 11 “Denali”, a integração com o .NET Framework 4.

Criando Constraints e Índices no SQL Server com .NET

No artigo da semana passada vimos como criar colunas e tabelas com .NET e com PowerShell, nesta semana veremos como é possível também criar Constraints (Foreign Key, Default, Unique Key, Primary Key) e Índices com SMO.

Inicialmente, criaremos duas tabelas bem simples:

const string serverName = @".\SQLEXPRESS";

var server = new Server(serverName);

var database = new Database(server, "Estoque");
database.Create();

// CREATE DATABASE [Estoque] ...
var table = new Table(database, "Produto", "dbo");
table.Columns.Add(new Column(table, "Id", DataType.Int) { Nullable = false, Identity = true });
table.Columns.Add(new Column(table, "Nome", DataType.VarChar(250)) { Nullable = false });
table.Columns.Add(new Column(table, "Quantidade", DataType.Int) { Nullable = false });
table.Columns.Add(new Column(table, "Valor", DataType.Money) { Nullable = false });
table.Columns.Add(new Column(table, "Peso", DataType.Decimal(2, 5)) { Nullable = false });
table.Columns.Add(new Column(table, "CategoriaId", DataType.Int) { Nullable = false });
table.Columns.Add(new Column(table, "DataCadastro", DataType.DateTime) { Nullable = false });
table.Create();

// CREATE TABLE [dbo].[Categoria] ...
var table2 = new Table(database, "Categoria", "dbo");
table2.Columns.Add(new Column(table2, "Id", DataType.Int) { Nullable = false, Identity = true });
table2.Columns.Add(new Column(table2, "Nome", DataType.VarChar(250)) { Nullable = false });
table2.Create();

E em seguida, criamos as Primary Keys destas tabelas, por meio de um objeto Index, especificado como DriPrimaryKey:

// ALTER TABLE [dbo].[Produto]
//   ADD CONSTRAINT [PK_Produto] PRIMARY KEY ([Id])
var pk = new Index(table, "PK_Produto") { IndexKeyType = IndexKeyType.DriPrimaryKey };
pk.IndexedColumns.Add(new IndexedColumn(pk, "Id"));
pk.Create();

// ALTER TABLE [dbo].[Categoria]
//   ADD CONSTRAINT [PK_Categoriao] PRIMARY KEY (Id)
var pk2 = new Index(table2, "PK_Categoria") { IndexKeyType = IndexKeyType.DriPrimaryKey };
pk2.IndexedColumns.Add(new IndexedColumn(pk2, "Id"));
pk2.Create();

No caso das Unique Keys, é possível utilizar também de um objeto Index, agora como DriUniqueKey:

// ALTER TABLE [dbo].[Produto]
//   ADD CONSTRAINT [UK_Produto_Nome] UNIQUE ([Nome])
var uk = new Index(table, "UK_Produto_Nome") { IndexKeyType = IndexKeyType.DriUniqueKey };
uk.IndexedColumns.Add(new IndexedColumn(uk, "Nome"));
uk.Create();

Para a criação de índices, criamos um objeto Index sem especificar a propriedade IndexKeyType, e definimos quais as colunas que o compõe, assim como as colunas inclusas (IsIncluded):

// CREATE INDEX [IX_Produto_NmQtVl]
//   ON [dbo].[Produto] ([Nome], [Quantidade], [Valor])
//   INCLUDE ([Peso])
var ix = new Index(table, "IX_Produto_NmQtV");
ix.IndexedColumns.Add(new IndexedColumn(ix, "Nome"));
ix.IndexedColumns.Add(new IndexedColumn(ix, "Quantidade"));
ix.IndexedColumns.Add(new IndexedColumn(ix, "Valor"));
ix.IndexedColumns.Add(new IndexedColumn(ix, "Peso") { IsIncluded = true });
ix.Create();

As Default Contraints são um pouco mais chatas de serem criadas, pois requerem a utilização de uma coluna (objeto Column) e a utilização do método AddDefaultConstraint para serem adicionadas:

// ALTER TABLE [dbo].[Produto]
//   ADD CONSTRAINT [DF_Produto_DataCadastro] DEFAULT (GETDATE()) FOR [DataCadastro]
var col = table.Columns["DataCadastro"];
var def = col.AddDefaultConstraint("DF_Produto_DataCadastro");
def.Text = "(GETDATE())";
def.Create();

As Foreign Keys, somente requerem a especificação da tabela a ser referenciada e das colunas que a referenciam.

// ALTER TABLE [dbo].[Produto]
//   ADD CONSTRAINT [PK_Categoriao] FOREIGN KEY ([CategoriaId])
//   REFERENCE [dbo].[Categoria] ([Id])
var fk = new ForeignKey(table, "FK_Produto_Categoria")
                {
                    ReferencedTableSchema = table2.Schema,
                    ReferencedTable = table2.Name
                };
fk.Columns.Add(new ForeignKeyColumn(fk, "CategoriaId", "Id"));
fk.Create();

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Criando e manipulando Tabelas e Colunas no SQL Server com .NET

Mesmo se tratando de algo simples para ser feito com T-SQL, as bibliotecas do SMO permitem ao DBA/desenvolvedor uma forma transparente de criar e manipular objetos do SQL Server sem necessidade de uma linha de T-SQL.

Para um primeiro exemplo, vamos criar um banco de dados:

const string serverName = @".\SQLEXPRESS";

var server = new Server(serverName);

// CREATE DATABASE [Estoque]
var database = new Database(server, "Estoque");
database.Create();

Neste banco de dados, vamos criar uma tabela e suas colunas:

// CREATE TABLE [dbo].[Produto]
var table = new Table(database, "Produto", "dbo");

//   [Id] [int] IDENTITY(1,1) NOT NULL
table.Columns.Add(new Column(table, "Id", DataType.Int) { Nullable = false, Identity = true });

//   [Nome] [varchar](250) NOT NULL
table.Columns.Add(new Column(table, "Nome", DataType.VarChar(250)) { Nullable = false });

//   [Quantidade] [int] NOT NULL
table.Columns.Add(new Column(table, "Quantidade", DataType.Int) { Nullable = false });

//   [Valor] [money] NOT NULL
table.Columns.Add(new Column(table, "Valor", DataType.Money) { Nullable = false });

//   [Peso] [decimal](5, 2) NOT NULL
table.Columns.Add(new Column(table, "Peso", DataType.Decimal(2, 5)) { Nullable = false });

//   [Frete] [money] NULL
table.Columns.Add(new Column(table, "Frete", DataType.Money) { Nullable = true });

table.Create();

Nesta tabela, podemos remover colunas de forma bem simples:

// ALTER TABLE [dbo].[Produto]
//   DROP COLUMN [Frete]
table.Columns["Frete"].Drop();

Assim como adicionar uma Primary Key para a tabela:

// ALTER TABLE [dbo].[Produto]
//   ADD CONSTRAINT [PK_Produto] PRIMARY KEY ([Id])
var pk = new Index(table, "PK_Produto") { IndexKeyType = IndexKeyType.DriPrimaryKey };
pk.IndexedColumns.Add(new IndexedColumn(pk, "Id"));
pk.Create();

Ao se tratar de adicionar colunas em uma tabela, de duas formas isso poderá ser feito, sendo a primeira por meio o objeto Table e o método Alter:

// ALTER TABLE [dbo].[Produto]
//   ADD [CategoriaId] [int] NOT NULL
table.Columns.Add(new Column(table, "CategoriaId", DataType.Int) { Nullable = false });
table.Alter();

E a segunda forma, pelo objeto Column e o método Create:

// ALTER TABLE [dbo].[Produto]
//   ADD [DataCadastro] [datetime] NOT NULL
var col = new Column(table, "DataCadastro", DataType.DateTime) { Nullable = false };
col.Create();

Para apagar uma tabela ou até mesmo o banco de dados inteiro, podemos utilizar o método Drop do respectivo objeto a ser apagado:

// DROP TABLE [dbo].[Produto]
table.Drop();

// DROP DATABASE [dbo].[Estoque]
database.Drop();

Na próxima semana, veremos também como é possível criar Foreign Keys, Unique Keys, Default Constraints e Indexes com SMO.

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Gerando scripts do banco de dados por .NET – Passo 2

Após entendermos como utilizar o método de Script dos objetos do SMO com a finalidade de gerar scripts dos objetos do SQL Server, esta semana veremos como utilizar o Script, um objeto um pouco mais complexo com a finalidade de gerar o script de vários objetos de uma só vez.

Antes de conhecermos o objeto Scripter, é importante entender que os objetos do SQL Server no SMO possuem uma URN, um caminho para identifica-los no SQL Server, exemplo:

{Server[@Name=’SERVIDOR\INSTANCIA’]/
Database[@Name=’BANCO DE DADOS’]/
TipoDoObjeto[@Name=’OBJETO’ …]}

Com o nosso objeto Scripter, poderemos gerar scripts tanto informando os objetos que serão “scriptados” ou as URNs destes. Visto que as URN são uma forma mais simples de referenciar os objetos a serem “scriptados”, trabalharemos o nosso exemplo de utilização do Scripter com URNs:

using System;
using System.IO;
using System.Linq;
using Microsoft.SqlServer.Management.Smo;

namespace DemoSmo
{
    class DemoScripter
    {
        static void Main()
        {
            const string serverName = @".\SQLEXPRESS";

            const string databaseName = "DemoAspNet";

            const string scriptPath = @"C:\TEMP\DemoAspNet.sql";

            var server = new Server(serverName);

            var database = server.Databases[databaseName];

            var urn = new UrnCollection();

            Console.WriteLine("Carregando roles...");

            var roles = database.Roles.Cast<DatabaseRole>()
                .Where(obj => !obj.IsFixedRole)
                .Select(obj => obj.Urn);

            urn.AddRange(roles);

            Console.WriteLine("Carregando schemas...");

            var schemas = database.Schemas.Cast<Schema>()
                .Where(obj => !obj.IsSystemObject)
                .Select(obj => obj.Urn);

            urn.AddRange(schemas);

            Console.WriteLine("Carregando tables...");

            var tables = database.Tables.Cast<Table>()
                .Where(obj => !obj.IsSystemObject)
                .Select(obj => obj.Urn);

            urn.AddRange(tables);

            Console.WriteLine("Carregando views...");

            var views = database.Views.Cast<View>()
                .Where(obj => !obj.IsSystemObject)
                .Select(obj => obj.Urn);

            urn.AddRange(views);

            Console.WriteLine("Carregando procedures...");

            var procs = database.StoredProcedures.Cast<StoredProcedure>()
                .Where(obj => !obj.IsSystemObject)
                .Select(obj => obj.Urn);

            urn.AddRange(procs);

            using (var file = new StreamWriter(scriptPath))
            {
                Console.WriteLine("Script do banco de dados...");

                foreach (var str in database.Script())
                {
                    file.WriteLine(str);
                    file.WriteLine("GO");
                }

                file.WriteLine("USE [{0}]", database.Name);
                file.WriteLine("GO");

                Console.WriteLine("Script dos objetos...");

                //Definindo o Scripter e o ScriptOptions
                var scripter = new Scripter(server) { Options = { DriAll = true } };

                foreach (var str in scripter.Script(urn))
                {
                    file.WriteLine(str);
                    file.WriteLine("GO");
                }
            }

            Console.WriteLine("Script concluído ...");

            Console.ReadKey();
        }
    }
}

Neste exemplo, gerei o script das roles, schemas, tabelas, views e procedures de um banco de dados simples que possuo, mas de acordo com seu cenário, também será possível/necessário relacionar functions, índices e triggers da mesma forma que foi realizado com os outros objetos.

Gerando scripts do banco de dados por .NET – Passo 1

Criar scripts do banco de dados, ou de qualquer objeto do SQL Server por .NET não é algo muito complexo, pois os principais objetos do SMO possuem o método Script. Mas como gerar o script desejado é o que pode dar um pouco de dor de cabeça para quem esta começando com SMO, seja no .NET ou no PowerShell.

Para primeira demonstração, vamos ver como é simples gerar o script de criação do banco de dados:

using System;
using System.IO;
using Microsoft.SqlServer.Management.Smo;

namespace DemoSmo
{
    class DemoScript1
    {
        static void Main()
        {
            const string serverName = @".\SQLEXPRESS";

            const string databaseName = "DemoAspNet";

            const string scriptPath = @"C:\TEMP\DemoAspNet.sql";

            var server = new Server(serverName);

            var database = server.Databases[databaseName];

            // Gerando o script do banco de dados e salvando este em um arquivo
            using (var file = new StreamWriter(scriptPath))
            {
                Console.WriteLine("Script do banco de dados...");

                foreach (var str in database.Script())
                {
                    file.WriteLine(str);
                    file.WriteLine("GO");
                }
            }

            Console.WriteLine("Script concluído ...");

            Console.ReadKey();
        }
    }
}

Agora a geração do script das tabelas do banco de dados:

using System;
using System.IO;
using System.Linq;
using Microsoft.SqlServer.Management.Smo;

namespace DemoSmo
{
    class DemoScript2
    {
        static void Main()
        {
            const string serverName = @".\SQLEXPRESS";

            const string databaseName = "DemoAspNet";

            const string scriptPath = @"C:\TEMP\DemoAspNet.sql";

            var server = new Server(serverName);

            var database = server.Databases[databaseName];

            using (var file = new StreamWriter(scriptPath))
            {
                Console.WriteLine("Script das tabelas...");

                // Relacionando as tabelas do banco de dados
                foreach (var table in database.Tables.Cast<Table>().Where(table => !table.IsSystemObject))
                {
                    // Gerando o script de cada uma das tabelas
                    file.WriteLine("--");
                    file.WriteLine("-- Tabela: [{0}].[{1}]", table.Schema, table.Name);
                    file.WriteLine("--");
                    foreach (var str in table.Script())
                    {
                        file.WriteLine(str);
                        file.WriteLine("GO");
                    }
                }
            }

            Console.WriteLine("Script concluído ...");
            Console.ReadKey();
        }
    }
}

Na geração do script das tabelas, é bem provável que você vá se perguntar “onde estão as constraints das tabelas?”, ai entra o objeto ScriptOptions, o qual pode ser utilizado como argumento para o método Script, afim de definir como e do que será gerado o script.

Para entender isso, temos abaixo um ScriptOptions configurado para gerar o script das tabelas com as Primary Keys (DriPrimaryKey):

var scriptOptions = new ScriptingOptions { DriPrimaryKey = true };

O ScriptOptions para gerar o script de DROP das tabelas (ScriptDrops):

var scriptOptions = new ScriptingOptions { ScriptDrops = true };

E para um exemplo final, utilizando o ScriptOption afim de gerar o script das tabelas com as Keys e Constraints (DriAll) e sem informar Collation das colunas (NoCollation):

using System;
using System.IO;
using System.Linq;
using Microsoft.SqlServer.Management.Smo;

namespace DemoSmo
{
    class DemoScript3
    {
        static void Main()
        {
            const string serverName = @".\SQLEXPRESS";

            const string databaseName = "DemoAspNet";

            const string scriptPath = @"C:\TEMP\DemoAspNet.sql";

            var server = new Server(serverName);

            var database = server.Databases[databaseName];

            //Definindo o objeto ScriptingOptions
            var scriptOptions = new ScriptingOptions { DriAll = true, NoCollation = true };

            using (var file = new StreamWriter(scriptPath))
            {
                Console.WriteLine("Script das tabelas...");

                foreach (var table in database.Tables.Cast<Table>().Where(table => !table.IsSystemObject))
                {
                    //ScriptingOptions com argumento do método Script
                    file.WriteLine("\n\n--\n-- Tabela: [{0}].[{1}]\n--\n", table.Schema, table.Name);
                    foreach (var str in table.Script(scriptOptions))
                    {
                        file.WriteLine(str);
                        file.WriteLine("GO");
                    }
                }
            }

            Console.WriteLine("Script concluído ...");
            Console.ReadKey();
        }
    }
}

No artigo da próxima semana veremos como utilizar o objeto Scripter para gerar o script de vários objetos ao mesmo tempo, e ainda nesta semana a versão deste artigo para PowerShell.

Gerando backups do SQL Server por .NET

No artigo da semana passada, tivemos uma breve introdução à biblioteca SMO, que pode ser tanto utilizada pelo .NET quanto pelo PowerShell para criar aplicações ou scripts para gerenciar o SQL Server.

Nesta semana, demonstrarei como utilizar as classes Smo.Backup e Smo.BackupDeviceItem, de um outro assembly do SMO, o SmoExtended, que poderá ser encontrado no caminho:

C:\Program Files\Microsoft SQL Server\100\SDK\Assemblies\Microsoft.SqlServer.SmoExtended.dll

As classes Smo.Backup e Smo.BackupDeviceItem são responsáveis respectivamente por gerar backup e determinar onde este será salvo.

Para demonstrar a utilização destas classes, adequei o exemplo da semana passada, que relacionava os bancos de dados de uma determinada instancia do SQL Server, para também possibilitar identificar a data de ultimo backup de um determinado banco de dados e realizar o backup do mesmo:

Ajuste realizado:

// Gerando a classe Smo.Backup
var backup = new Backup { Database = database.Name };

// Definindo com o Smo.BackupDeviceItem onde será salvo o backup
var path = string.Format(@"C:\Temp\{0}_{1:yyyy-MM-dd HH_mm_ss}.bak", database.Name, DateTime.Now);

backup.Devices.AddDevice(path, DeviceType.File);

// Executando o backup
backup.SqlBackup(server);

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Gerenciando o SQL Server por meio de aplicações .NET – Primeiros passos

Já tratamos no blog duas formas de interação da .NET Framework com o SQL Server, sendo a primeira e principal forma interação, por ADO.NET para execução de comandos T-SQL,  e a segunda forma, por SQL CLR para estender funcionalidades do SQL com .NET.

Além destas duas formas de interação, temos o SMO (SQL Server Management Objects) que nos permite gerenciar o SQL Server utilizando um coleção de assemblies .NET, que podem ser utilizados em scripts do PowerShell ou em aplicações .NET de forma bem transparente.

Há alguns anos escrevi um artigo para revista Mundo .NET sobre este assunto, mas não demonstrei muito do potencial que temos com SMO.

A partir deste artigo, pretendo iniciar uma nova série de artigos que tratarão várias formas de utilizar SMO com .NET e também com PowerShell (mais como um comparativo de como fazer com .NET e com PowerShell).

Hoje, vamos começar com uma aplicação .NET simples que ilustra bem a utilização do SMO.

Tento um projeto .NET, o primeiro passo será encontrar os assemblies que compõe a SMO, no caso do SQL Server 2008 (100). Eles podem ser encontrados nas pastas:

C:\Program Files\Microsoft SQL Server\100\SDK\Assemblies
C:\Program Files (x86)\Microsoft SQL Server\100\SDK\Assemblies

Caso não os encontre, você pode instalá-los:
http://www.microsoft.com/download/en/details.aspx?id=16177#SMO
(Microsoft SQL Server 2008 Management Objects)

Para a nossa primeira aplicação, precisaremos dos seguintes assemblies referenciados em nossa aplicação:

Microsoft.SqlServer.Smo.dll
Microsoft.SqlServer.ConnectionInfo.dll
Microsoft.SqlServer.Management.Sdk.Sfc.dll

Adicionadas as referencias ao projeto, será possível criar uma aplicação simples em .NET (em C# no meu caso) para relacionar os bancos de dados de uma determinada instancia do SQL Server:

using System;
using System.Linq;
using System.Security;
using Microsoft.SqlServer.Management.Smo;
using Microsoft.SqlServer.Management.Common;

namespace DemoSmo
{
    class Program
    {
        static void Main()
        {
            Console.WriteLine("Servidor:");
            var serverInstance = Console.ReadLine();
            Console.WriteLine();

            Console.WriteLine("Usuário:");
            var user = Console.ReadLine();
            Console.WriteLine();

            ServerConnection conn;

            if (!string.IsNullOrEmpty(user))
            {
                Console.WriteLine("Senha:");
                var pass = ReadPassword();
                Console.WriteLine();

                // Criando um objeto de conexão com SQL Authentication
                conn = new ServerConnection(serverInstance, user, pass);
            }
            else
            {
                // Criando um objeto de conexão com Windows Authentication
                conn = new ServerConnection(serverInstance);
            }

            // Criando um objeto que abstrai a instância do SQL Server
            var server = new Server(conn);

            Console.WriteLine("Carregando lista de bancos de dados ...");
            Console.WriteLine();

            try
            {
                // Recuperando a lista de banco de dados
                var lst = server.Databases;

                // Escrevendo a relação de banco de dados encontrados
                foreach (var db in lst.Cast<Database>().OrderBy(e => e.ID))
                {
                    Console.WriteLine("{0}. {1}", db.ID, db.Name);
                }
            }
            catch (Exception ex)
            {
                Console.WriteLine(ex.Message);
            }

            Console.WriteLine();
            Console.WriteLine("Concluído ...");
            Console.ReadKey();
        }

        // Método para evitar que a senha digitada apareça na tela da aplicação
        private static SecureString ReadPassword()
        {
            var pass = new SecureString();

            while (true)
            {
                var key = Console.ReadKey(true);

                if (key.Key == ConsoleKey.Enter) break;

                pass.AppendChar(key.KeyChar);

                Console.Write("*");
            }

            Console.WriteLine();

            return pass;
        }
    }
}

E por fim, executando a aplicação por SQL Authentication:

E por Windows Authetication:

Por enquanto não há muitos materiais no blog sobre SMO, então você pode esperar novos artigos serem publicados, encontrar outras fontes pela internet ou comprar a revista que tem o artigo que escrevi sobre SMO.

Até o próximo artigo!

Desenvolvendo componentes COM+ com .NET

Quando se trabalha com .NET em sistemas mistos com plataformas legadas, como ASP Classic, VB, VBScript, Delphi ou até mesmo Ole Automation do SQL Server, o .NET ainda permite interoperabilidade com estes sistemas por meio de componentes COM+, seja o .NET consumindo COM+ ou a plataforma legada consumindo um COM+ desenvolvido em .NET.

Como existem poucos artigos em português para explicar como desenvolver COM+ com .NET, procurei a demonstrar a criação de componente simples com C# no Visual Studio 2010.

Para a criação do componente, utilizei um projeto do tipo Class Library:

A este projeto adicionei referência à System.EnterpriseServices:

Nas propriedades do projeto, editei a “Assembly Information”,

especificando o Assembly como COM-Visible:

De acordo com a plataforma do sistema legado (x64, x86) que o COM+ irá trabalhar, defini esta em Plataform target:

Obs.: Esta opção é muito importante, pois é muito comum criar um componente em x64 e este não ser visível para uma aplicação VB x86, assim como tentar criar componentes x86 para tentar acessar por um VBScript que será executado em uma plataforma x64.

Por fim, criei uma chave “strong name” para o projeto:

Para uma classe .NET ser considerada componente, ela deverá ser herdada de System.EnterpriseServices.ServicedComponent, conforme abaixo, onde temos uma classe simples cujo o seu único método retorna um texto:

using System.EnterpriseServices;

namespace DemoCom
{
    public class Objeto : ServicedComponent
    {
        public string Teste()
        {
            return "Demo COM+ //By SQL From Hell";
        }
    }
}

Após realizar o build do projeto, utilizei o regsvcs de acordo com a plataforma x86/x64 e versão da .NET Framework do projeto, informando o caminho do seu assembly (DLL) onde esta “$(TargetPath)”.

C:\Windows\Microsoft.NET\Framework\v4.0.30319\regsvcs.exe $(TargetPath)

C:\Windows\Microsoft.NET\Framework64\v4.0.30319\regsvcs.exe $(TargetPath)

Após a instalação do componente, este será visível na relação de COM+ Applications no Component Services:

Para testar o COM+, utilizarei um VBScript simples:

Dim obj
Set obj = CreateObject("DemoCom.Objeto")
MsgBox obj.Teste

Também sendo possível por Ole Automation do SQL Server:

DECLARE @obj INT

DECLARE @return INT, @text NVARCHAR(4000)

-- Criando a 'instância' do componentes

EXEC @return = sp_OACreate 'DemoCom.Objeto', @obj OUT

-- Verificando se a chamada obteve sucesso.

IF @return = 0 PRINT 'COM: OK'

-- Chamando o método Teste

EXEC @return = sp_OAMethod @obj, 'Teste', @text OUT

IF @return = 0 PRINT 'Teste: OK'

PRINT 'Resultado: ' + @text

E por fim, para desinstalar o componente, bastará utilizar o mesmo regsvcs informando “/u”.

C:\Windows\Microsoft.NET\Framework\v4.0.30319\regsvcs.exe /u $(TargetPath)

C:\Windows\Microsoft.NET\Framework64\v4.0.30319\regsvcs.exe /u $(TargetPath)

Artigos relacionados:

Acessando dados de Web Service com Ole Automation Procedures

Trabalhando com SQL CLR – Resumo

Então pessoas, uma das features que mais gosto do SQL Server é o suporte a CLR, que permite muitas possibilidades na criação de Stored Procedures, Funções, Types e Triggers com as linguagens C# e Visual Basic, e outras linguagens .NET, como o Delphi e F#.

No blog, busquei explorar de forma introdutória como trabalhar com esta feature e uma visão geral de cada objeto que é possível desenvolver. Em paralelo também tratei algumas extensibilidades, como trabalhar como F#, Web Services, referenciar projetos de terceiros nos projetos CLR e novidades no lançamento do Visual Studio 2010.

Introdução:

Este é um passo-a-passo de como iniciar com SQL CLR, desde questões mais á nível de SQL Server, até questões á nível de desenvolvimento (debug e publicação).

Integração SQL CLR no SQL Server – Uma Visão Geral [NOVO]

https://sqlfromhell.wordpress.com/2012/04/20/integracao-sql-clr-no-sql-server-visao-geral/

Habilitando CLR no SQL Server:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/09/19/habilitando-clr

Criando funções CLR para o SQL Server:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/09/26/funcoes-clr

Debug de funções CLR no SQL Server:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/10/03/debug-clr

Publicando Assemblies e Funções CLR no SQL Server:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/10/10/publicando-clr

Publicando Assemblies no SQL Server pelo Visual Studio:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/05/15/publicando-assemblies-clr-no-sql-server-pelo-visual-studio

Visão Geral:

Para quem quer conhecer cada um dos objetos que permitem desenvolvimento na integração SQL CLR, elaborei uma visão geral orientada á muitos exemplos de cada um.

Stored Procedure:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/07/03/clr-stored-procedure

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/07/13/clr-stored-procedure-2

User Defined Function Scalar:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/07/25/trabalhando-com-clr-user-defined-function-scalar

Table-value User Defined Functions:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/12/02/sql-clr-table-value-user-defined-functions

User Defined Aggregate Functions:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/12/14/user-defined-aggregate-functions

User Defined Type:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/12/22/sql-clr-user-defined-type

Triggers:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/12/31/sql-clr-trigger

Estendendo:

Atendendo alguns pedidos e uma “aventura” pessoal (F#).

Web Services:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/03/07/webservice-e-funes-clr-no-sql-server

F# no SQL Server:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/10/17/fsharp

Referenciando uma Class Library em Projetos SQL-CLR (Draft):

https://sqlfromhell.wordpress.com/2009/09/30/crl-classlibrary

Trabalhando com SQL CLR e Spatial Data [NOVO]

https://sqlfromhell.wordpress.com/2011/07/27/trabalhando-com-sql-clr-e-spatial-data/

Novidades:

Como com cada lançamento do Visual Studio temos o suporte SQL CLR permitindo a utilização das novas .NET Framework, mostrei que no caso do Visual Studio 2010 tivemos até algumas novidades mais interessantes.

Novidades do Visual Studio 2010:

https://sqlfromhell.wordpress.com/2010/05/16/o-que-mudou-nos-projetos-sql-clr-do-visual-studio-2010